O grupo XTR emprega materiais ainda mais leves, como titânio e carbono. Isso é primariamente refletido no seu design premium e menor peso (veja a tabela). Alguns ciclistas escolhem o câmbio traseiro XTR pelo cage mais rígido, resultando em trocas mais nítidas e definidas.
Também há pequenas diferenças em termos de linha de produtos entre os grupos de componentes. Por exemplo, no XTR há pedivelas diferentes disponíveis para cross-country e enduro.
Em termos gerais, o grupo XTR possui mais opções. Por exemplo, dois designs de manete de freio. Um dos designs de manete de freio exige uma pequena chave Allen para modificar a distância até a manopla, ao passo que o outro não exige ferramentas. O design que dispensa ferramentas possui vantagens funcionais, mas isso tem como contrapartida alguns gramas a mais no peso.
Outras diferenças dizem respeito os cassetes. As faixas de 10-45D e 10-51D podem ser as mesmas em ambos os grupos, mas o XTR tem, além de quatro pinhões de aço e três de alumínio, cinco pinhões feitos do leve titânio, o que pode tirar mais de 100 g do peso total, em comparação com o XT.
A coroa menor de uma transmissão XT tem 28 dentes, contra 30 de uma XTR. Por sua vez, a coroa maior do XTR tem 38 dentes, dois a mais do que a do XT.
Essas diferenças são, na verdade, nuances, mas para alguns ciclistas elas são significativas. Cada um pode decidir por si mesmo qual é sua preferência.